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O Fevereiro Laranja é o mês de conscientização e combate à leucemia. Conhecida também como “câncer do sangue”, a leucemia se caracteriza pelo acúmulo de células doentes na medula óssea, que substituem células normais.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o número de casos novos estimados para o triênio 2020-2022 é de 5.920 casos em homens e de 4.890 em mulheres. Ainda segundo o instituto, em 2019, ocorreram 7.370 óbitos por leucemia no Brasil.

O principal exame para o diagnóstico inicial da leucemia é o hemograma. A descoberta precoce da doença aumenta as chances de sucesso do tratamento.

Em casos de leucemias agudas, o processo envolve quimioterapia, controle das complicações infecciosas e hemorrágicas e prevenção ou tratamento da infiltração no Sistema Nervoso Central (cérebro e medula espinhal).

Para alguns casos de leucemia, é indicado o transplante de medula óssea. Ele consiste na ação de um protocolo de quimioterapia intensivo e a substituição de uma medula óssea doente ou deficitária por células normais, com o objetivo de reconstituir uma medula saudável.

O transplante pode ser autogênico/autólogo, quando as células tronco da medula óssea são obtidas do próprio paciente, ou alogênico, quando a medula é de um doador aparentado ou não. O procedimento também pode ser feito a partir de células precursoras de medula óssea, obtidas do sangue de um doador ou do sangue de cordão umbilical.

Por meio de testes específicos de compatibilidade são analisadas amostras do sangue do receptor e do doador, a fim de evitar processos de rejeição da medula pelo receptor, bem como outras complicações como a agressão de células do doador contra órgãos do receptor.

A partir disso, o doador é submetido a um procedimento feito em centro cirúrgico, sob anestesia, e tem duração de aproximadamente duas horas. A retirada não causa qualquer comprometimento à saúde e os riscos para o doador são mínimos. Em poucas semanas, a medula óssea estará inteiramente recuperada.

O Inca informa que a relação da leucemia com a exposição dos trabalhadores está associada a alguns tipos de agentes causadores da doença: agrotóxicos, amianto (asbestos), sílica, benzeno, xileno e tolueno.  Os profissionais expostos a estes agentes são agricultores, operários da indústria química e construção civil, trabalhadores de laboratório, mineradores e outros.

Fontes:

Fevereiro Laranja Alerta para o combate à leucemia

Fevereiro Laranja e o mês de conscientização e comate a leucemia